Hacker que usava deepfake de Marcos Mion em golpes virtuais é preso
As vítimas, acreditando se tratar de uma campanha oficial, acessavam os sites clonados e realizavam pagamentos

A Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), vinculada ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado da Polícia Civil do Distrito Federal, deflagrou a segunda fase da Operação VoiceOver, que investiga o uso de tecnologia deepfake para aplicar golpes pela internet.
Segundo as investigações, o grupo criminoso produzia vídeos com tecnologia de deepfake, em que Mion supostamente anunciava promoções de uma conhecida rede de restaurantes. As vítimas, acreditando se tratar de uma campanha oficial, acessavam os sites clonados e realizavam pagamentos por voucherMionlsos, que jamais eram entregues.
O preso seria o programador por trás das páginas fraudulentas, criadas com aparência idêntica à dos sites oficiais da rede. Os links eram espalhados por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens para aumentar o alcance dos golpes.
Durante a operação, a Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão, coletando equipamentos eletrônicos e documentos que serão analisados. Também foram bloqueadas contas bancárias ligadas ao investigado, com o objetivo de interromper o fluxo financeiro do esquema.
Durante o interrogatório, o hacker confessou sua participação, detalhando o papel que desempenhava no grupo criminoso e sua responsabilidade na manutenção dos sites fraudulentos.
Ele vai responder por fraude eletrônica, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Somadas, as penas podem chegar a 21 anos de prisão.
(Metrópoles – Mirelle Pinheiro)
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