Filha vai à delegacia comunicar assassinato da mãe e acaba sendo presa por tráfico
A mulher informou à Polícia Civil sobre homicídio qualificado na zona rural, mas acabou presa por mandado judicial em aberto.

No sábado, dia 14 de junho de 2025, a Polícia Civil do Estado do Pará foi acionada para apurar um homicídio qualificado ocorrido na Comunidade Beiradão, zona rural de Paragominas. A denúncia foi feita pela filha da vítima, que comunicou o assassinato da mãe, Maria Antonia Pereira Ferraz, morta a tiros dentro de casa.
Segundo relatos, o crime ocorreu por volta das 3h da manhã, quando dois homens arrombaram a porta da residência onde dormiam Maria Antonia e uma outra mulher. Os invasores exigiram dinheiro — recebendo R$ 300 da vítima — e um deles teria afirmado: “Maria, faz tempo que eu queria te matar”. Antes de fugir, um dos criminosos atirou contra a cabeça de Maria Antonia, que não resistiu aos ferimentos, mesmo após ser socorrida.
Durante os levantamentos iniciais, a equipe plantonista da 13ª Seccional Urbana de Paragominas constatou que a mulher possuía mandado de prisão preventiva em aberto pelo crime de tráfico de drogas, previsto no art. 33 da Lei nº 11.343/2006. Diante disso, a ordem judicial foi imediatamente cumprida e os procedimentos legais realizados.
O homicídio foi registrado como qualificado pelo meio cruel ou insidioso, nos termos do art. 121, §2º, III, do Código Penal:
- Art. 121. Matar alguém:
- § 2º Se o homicídio é cometido:
- III – com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum;
O crime está sendo investigado. A Polícia Científica e a equipe da Polícia Civil compareceram ao local para realizar as perícias cabíveis.
Por Célia Santos para Notícias Diárias
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