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Forte onda altista do boi gordo favorece sobretudo pecuaristas do PA e de TO

Avanços da arroba na região Norte são superiores aos registrados nas praças do Centro-Oeste, relata FNP

No atual movimento de fortes valorizações dos preços internos do boi gordo, os pecuaristas situados no Norte do Brasil registraram, em termos gerais, ganhos com o valor da arroba vendida superiores aos obtidos pelos produtores localizados em outras regiões tradicionais na pecuária, como Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. É o que destacam os analistas da Informa Economics FNP, de São Paulo, em boletim divulgado na tarde desta terça-feira, 12/11.

“Nos Estados do Pará e Tocantins, as indústrias frigoríficas se deparam com um forte encurtamento de seus estoques, reflexo de uma clara dificuldade na composição das escalas de abate”, avalia a consultoria, justificando os expressivos avanços nos preços locais do boi gordo.

Ambos os Estados, continua a FNP, exportaram grandes volumes de gado vivo nos últimos meses, desde garrotes e novilhas até animais mais erados. “Em média, foi embarcado, no mínimo, um navio por mês, o que equivale a 30 mil cabeças”, contabiliza a consultoria, acrescentando que as cargas têm como destino o Oriente Médio, mais especificamente a Turquia e o Egito.

Ao mesmo tempo, observa a FNP, o Pará e Tocantins não são grandes produtores de boiada confinada. É preciso acrescentar ainda, observa a consultoria, o fato de que, recentemente, foram habilitados diversos frigoríficos situados na região Norte para exportação de carne bovina à China e à Indonésia.

Nesta terça-feira, 12/11, o boi gordo foi negociado em Paragominas, PA, a R$ 172/@, à vista, e a R$ 174/@, a prazo (30 dias para pagamento) – valores livres de Funrural. Na praça de Araguaína, TO, o animal terminado foi vendido a R$ 177/@, a prazo, de acordo com a FNP.

(DBO)

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