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Emater projeta aumento de 30% no número de agricultores atendidos em Paragominas

Empresa de Assistência Técnica faz o comparativo com o ano passado referindo-se às cadeias produtivas de mandioca, hortaliças, entre outras
Equipe da Emater em reunião de trabalho com produtores rurais em Paragominas, sudeste estadual – Foto: Divulgação

O escritório local da Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará) em Paragominas, na região Rio Capim, projeta para este ano um aumento de 30% na quantidade de famílias rurais atendidas pelo órgão em todo o município, em relação ao alcance de 2022.

A meta de, pelo menos, 420 famílias assistidas de forma direta e com regularidade consta no Plano de Assistência Técnica e Extensão Rural (Proater) 2023 e direciona-se às cadeias produtivas de hortaliças, mandioca, pecuária mista e pimenta-do-reino. Atreladamente, estima-se um montante de crédito rural de mais de R$ 2 milhões, o qual representa um aumento de cerca de 10%, no comparativo ao mesmo período.

De acordo com o chefe do escritório local da Emater em Paragominas, o veterinário Sidney Ivan de Aguiar, especialista em Bovinocultura Leiteira, a expansão dos serviços da Emater corresponde sobretudo a melhorias em infraestrutura e ao fortalecimento de parcerias institucionais: “É a resposta imediata e progressiva à nossa capacidade operacional”, diz.

Um dos destaques é um termo de cooperação técnica com a empresa Tropoc, de incentivo à pipecultura sustentável. “O objetivo sempre é evoluir, claro. Mas é bom reforçar que nossas estratégias de evolução equivalem com retidão aos nossos micro, médios e macros projetos e refletem a importância que a Emater impacta na vida de cada agricultor, de cada comunidade e na coletividade do município”, explica.

De uma ponta a outra

Como representante do contingente de história sólida de atendimento, o pecuarista José Oliveira, de 59 anos, mais conhecido como “Zequinha ”, define a Emater como “uma grande companheira”. A parceria data de mais de duas décadas dentro do Sítio Oliveira, na Vila Caip.

A vivência de Zequinha cobre várias fases de criação de gado: nos 25 hectares da sua propriedade, ele planta feijão-da-colônia e milho para compor forragem a 70 animais das raças nelore e mista, ordenha leite para consumo de subsistência e termina comercializando a carne no próprio açougue, o Açougue do Zequinha. Diversifica a área, ainda, com galinha-caipira.

Na atualidade, o produtor mantém dois créditos da linha Mais Alimentos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), intermediados pela Emater – um com o Banco da Amazônia (Basa) e outro com o Sistema de Crédito Cooperativo (Sicred). Juntos, os contratos somam R$ 215 mil, dinheiro usado na aquisição de matrizes e reprodutores e no custeio da atividade, a exemplo de reforma de cerca e limpeza de pasto.

“Para minha família, pros meus amigos, pra quem quer trabalhar, a Emater é 100%, um imenso apoio, nós aqui caminhamos de mãos dadas, nós nos damos muitíssimo bem – eu, agricultor, e Emater, política pública”, comemora. Dois dos três filhos – Magno, 34, e Vagno, 31 – também são agricultores. A filha, Andreza, 19, é microempresária.

“Os três filhos criei aqui, na roça, com o açougue, com muito trabalho, e o suporte da Emater acompanhando”, conta, emocionado.

(EMATER)

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